terça-feira, 8 de outubro de 2013

Introdução ao Estudo da Embriologia


O que vem a ser a embriologia? Do que ela trata? Quando surgiu o primeiro registro? Quem foi considerado o fundador da embriologia? Nesta postagem iremos ver e compreender esta ciência o que ela estuda e conhecer um pouco de sua historia visando algumas de suas utilidades através de aplicações em vários estudos; tendo como base que a mesma se ocupa das transformações sofridas pelo óvulo até o nascimento. 




Embriologia é a ciência que estuda a formação e o desenvolvimento dos órgãos e sistemas do ser humano. Todo organismo sofre mudanças progressivas durante sua vida. Essas mudanças são muito mais pronunciadas e rápidas nas fases mais jovens do desenvolvimento, principalmente na fase embrionária. E embora o nascimento seja um momento que marca o término de uma fase e o início de outra, não representa o fim dos processos de desenvolvimento humano. A embriologia se ocupa das transformações sofridas pelo óvulo até o nascimento. Em termos didáticos, engloba o período de gametogênese, fertilização, clivagem, gastrulação e organogênese. 

Embriologia como Ciência

O primeiro registro sobre embriologia data do século V a.C, na Grécia, com os relatos de Hipócrates sobre o desenvolvimento embrionário de galinhas e sua suposição da semelhança à do homem. Mas é, o também grego, Aristóteles, IV a.C., considerado o fundador da embriologia. Ele estabelece a embriologia como ciência independente. Seus relatos saem da superstição para a observação, trazendo algumas informações exatas. Seus estudos sobre o desenvolvimento embrionário de pintos e outras aves, de tão bem fundamentados, serviram de base para outros estudos. Aristóteles também formulou claramente a teoria do epigenismo.

Infelizmente só depois da Idade Média é que apareceram os novos dados, com as observações mais precisas de Fabrizio D'Acquapendente (1537-1619), William Harvey (1578-1667) e Marcello Malpighi (1628-1694). A embriologia, porém só veio a se firmar como ciência após os trabalhos de von Baer (1792-1876), considerado o pai da embriologia moderna; foi ele quem identificou o óvulo dos mamíferos, distinguindo-o do folículo de Graaf e também demonstrou a importância dos folhetos germinativos no desenvolvimento embrionário. Só após o estabelecimento da teoria celular (1839) foram lançadas as linhas mestras da embriologia atual.

Utilidade

A embriologia tem ampla aplicação no estudo da anatomia humana, pois fornece uma explicação racional para a disposição e as relações entre os órgãos no adulto, por exemplo, a disposição das alças intestinais, a assimetria dos vasos torácicos e abdominais, a inervação múltipla da língua, a distribuição dos mesmos e etc.
Como a embriologia também estuda as relações entre o feto e mãe ela é indispensável no conhecimento da anatomia e fisiologia materna durante a gestação. Além disso, tem aplicação em toda a medicina, pois nos permite entender as malformações congênitas e dessa forma saber tratá-las.


Referências:

EMBRIOLOGIA vegetal. Unidade 1. Disponível em
(http://www.sate.uece.br/moodle2/pluginfile.php/14675/mod_resource/content/0/Histologia_cap1.pdf). (Acesso em 08 de outubro de 2013)


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