O que vem a ser a embriologia? Do que ela trata?
Quando surgiu o primeiro registro? Quem foi considerado o fundador da embriologia? Nesta
postagem iremos ver e compreender esta ciência o que ela estuda e conhecer um
pouco de sua historia visando algumas de suas utilidades através de aplicações
em vários estudos; tendo como base que a mesma se ocupa das transformações
sofridas pelo óvulo até o nascimento.
Embriologia é a ciência que estuda a formação e o
desenvolvimento dos órgãos e sistemas do ser humano. Todo organismo sofre
mudanças progressivas durante sua vida. Essas mudanças são muito mais
pronunciadas e rápidas nas fases mais jovens do desenvolvimento, principalmente
na fase embrionária. E embora o nascimento seja um momento que marca o término
de uma fase e o início de outra, não representa o fim dos processos de
desenvolvimento humano. A embriologia se ocupa das transformações sofridas pelo
óvulo até o nascimento. Em termos didáticos, engloba o período de gametogênese,
fertilização, clivagem, gastrulação e organogênese.
Embriologia como Ciência
O primeiro registro sobre embriologia data do século V a.C, na Grécia, com os relatos de Hipócrates sobre o desenvolvimento embrionário de galinhas e sua suposição da semelhança à do homem. Mas é, o também grego, Aristóteles, IV a.C., considerado o fundador da embriologia. Ele estabelece a embriologia como ciência independente. Seus relatos saem da superstição para a observação, trazendo algumas informações exatas. Seus estudos sobre o desenvolvimento embrionário de pintos e outras aves, de tão bem fundamentados, serviram de base para outros estudos. Aristóteles também formulou claramente a teoria do epigenismo.
Infelizmente só depois da Idade Média é que apareceram os
novos dados, com as observações mais precisas de Fabrizio D'Acquapendente
(1537-1619), William Harvey (1578-1667) e Marcello Malpighi (1628-1694). A
embriologia, porém só veio a se firmar como ciência após os trabalhos de von
Baer (1792-1876), considerado o pai da embriologia moderna; foi ele quem
identificou o óvulo dos mamíferos, distinguindo-o do folículo de Graaf e também
demonstrou a importância dos folhetos germinativos no desenvolvimento
embrionário. Só após o estabelecimento da teoria celular (1839) foram lançadas
as linhas mestras da embriologia atual.
Utilidade
A embriologia tem ampla aplicação no estudo da anatomia
humana, pois fornece uma explicação racional para a disposição e as relações
entre os órgãos no adulto, por exemplo, a disposição das alças intestinais, a
assimetria dos vasos torácicos e abdominais, a inervação múltipla da língua, a
distribuição dos mesmos e etc.
Como a embriologia também estuda as relações entre o feto e
mãe ela é indispensável no conhecimento da anatomia e fisiologia materna
durante a gestação. Além disso, tem aplicação em toda a medicina, pois nos
permite entender as malformações congênitas e dessa forma saber tratá-las.
Referências:
Biologiarj Disponível em:
(http://www.biologiarj.com.br/index.php/embriologia/35-introducaoaenbriologia)
(http://www.biologiarj.com.br/index.php/embriologia/35-introducaoaenbriologia)
EMBRIOLOGIA vegetal. Unidade 1. Disponível em
(http://www.sate.uece.br/moodle2/pluginfile.php/14675/mod_resource/content/0/Histologia_cap1.pdf). (Acesso em 08 de outubro de 2013)
(http://www.sate.uece.br/moodle2/pluginfile.php/14675/mod_resource/content/0/Histologia_cap1.pdf). (Acesso em 08 de outubro de 2013)
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