quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Projeto Celular para Surdos é um Sucesso



A comunidade surda brasileira recebeu com muita comemoração o lançamento que marcou forte presença durante o Encontro de Tecnologia Assistiva. O projeto é o Celular para Surdo, em fase de desenvolvimento. Com o nome de Fone Fácil, a solução consiste num aplicativo de celular, onde o surdo digitará as frases que passam por um tradutor, que por sua vez segue para o ouvinte como mensagem auditiva. Do outro lado da linha, o tradutor reconhece a voz e transforma a mensagem em texto para o surdo. A ligação pode partir do “ouvinte” ou do surdo. “É uma tecnologia de inclusão social verdadeira, que amplia o círculo de comunicação dos surdos. Eles passam a se comunicar com mais independência, confiabilidade e também privacidade, porque a relação passa a ser direta com o ouvinte sem que outra pessoa precise intermediar”, explica o diretor executivo da Brava, Alexandre Andrade.

O projeto está na primeira fase, que consiste no aperfeiçoamento do software que vai ser instalado no celular. “Estamos fazendo os testes com chamadas de emergência para alguns serviços públicos, como polícia, bombeiros, serviço médico”, detalha Andrade. Paralelamente, a empresa entra na etapa de captação de investidores para viabilizar a comercialização da solução, aumentando a acessibilidade do sistema, barateando o custo de aquisição dos aparelhos e dos planos junto às operadoras de telefonia celular.

O desenvolvimento do Fone Fácil envolveu cerca de 20 pessoas, incluindo profissionais da área de software e professores com mestrado em usabilidade, e linguística e fonoaudiologia. Em seis meses de trabalho, a empresa já apresenta um protótipo pronto para entrar na fase de piloto.

Cada vez mais se torna necessário a realização de projetos como esse, que visam uma melhoria significativa na vida do surdo.

Superando obstáculos


Nesta postagem vocês irão ver uma história muito interessante de uma mulher surda que superou os obstáculos e desenvolveu um talento incrível para a música.

Para quem pensa que os surdos são incapazes de aprender a tocar um instrumento e questionam como eles podem perceber os sons, já que não escutam, a musicista Sarita Araújo Pereira, 46 anos, deficiente auditiva deste os 8 meses, explica: "Os surdos são sensíveis à música, não só por meio da utilização de seus resíduos auditivos, mas também por sentirem as vibrações sonoras por todo o seu corpo, chegando mais facilmente ao som, através das vibrações do chão, das paredes e dos próprios instrumentos musicais. Muitas vezes sinto música no peitoral e nos pés. É maravilhoso!" Sarita acumula títulos e diplomas, sendo dona de um currículo invejável. Ela nasceu em Quirinópolis, interior de Goiás, teve toxoplasmose e perdeu parte da audição. Aos oito anos, inspirada pela personagem Isaura, da telenovela "A Escrava Isaura", de Gilberto Braga, entrou para o curso de piano no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, em Uberlândia (MG), onde desenvolveu seu talento musical.


Hoje, Sarita é pós-graduada em música pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), formada em Libras no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais de Uberlândia (Cemepe), fala espanhol fluente e iniciou e coordena o "Projeto: O surdo para Educação Musical", na área de teclado no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, desde 2001. O grupo lançou em 2010 o 1º DVD da Banda Ab'Surdos, da qual faz parte como coordenadora desde 2004. Vale lembrar que a Banda Ab'Surdos venceu o 1º lugar no Prêmio Sentidos 2007, na categoria Talentos Especiais: Artes. A aluna Daniela Prometi Ribeiro recebeu o prêmio em nome da banda.

A surdez não impede ninguém de sonhar e “realizar”... um passo importante é querer, ter vontade de conquistar seus objetivos e correr atrás do que deseja.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aterro controlado e suas vantagens




O Aterro Controlado é um local onde os resíduos são descartados diretamente no solo (sem nenhuma impermeabilização), porém recebe certo controle para minimizar seus impactos. Na maioria dos casos, eles são apenas um lixão que recebeu algumas adequações com o fim de atender a legislação vigente. A diferença entre estes e os lixões é que eles são cercados para impedir a entrada de pessoas e podem apresentar algum tipo de controle para evitar a poluição, como o monitoramento do lençol freático. Podemos dizer, então, que os aterros controlados são uma espécie de transição entre os lixões e os aterros sanitários, mas é importante frisar que os aterros controlados são apenas uma forma de minimizar o impacto do descarte de resíduos e atender a legislação não constituindo de forma alguma um meio adequado do ponto de vista ambiental.



Etapas de instalação de um aterro sanitário


O aterro Sanitário é uma técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário.


Os aterros sanitários apresentam em geral a seguinte configuração: setor de preparação, setor de execução e setor concluído. Alguns aterros desenvolvem esses setores concomitante em várias áreas, outros de menor porte desenvolvem cada setor de cada vez.
Para a instalação dos aterros sanitários se torna necessário considerar várias etapas, as quais estão apresentadas a seguir:

  • o local selecionado para implantação de aterros deve possuir características que permitam controlar os riscos de contaminação da água, do ar, e do solo;
  • ter localização que permita maior racionalização do transporte do lixo coletado em todo município;
  • ser dotado de amplitude e topografia dominante que possibilite sua utilização por período razoavelmente longo, a fim de amortizar os investimentos necessários à implantação do aterro sanitário;
  • deve dispor de facilidade e possibilidade de múltiplos acessos;
  • ser, de preferência, local de baixo valor de aquisição, mas que conte com sistemas de serviços públicos próximas, tais como rede elétrica, de água e de telefone;
  • ser suficientemente afastado de zonas urbanas, a fim de poupar a população do desconforto visual e de riscos à saúde pública, conservando, no entanto, relativa proximidade dos centros de coleta de lixo;
  • ser suficientemente afastado de poços e pontos de captação de água destinadas ao abastecimento público e não situar-se em áreas destinadas à proteção de mananciais;
  • devem, ainda, ser considerado as medidas de proteção ambiental e a lei do uso do solo, além dos possíveis impedimentos sanitários, econômico e políticos, que possam eventualmente ocorrer na escolha da área para afins de aterro sanitário;
  • deve o terreno ser selecionado, preferencialmente, em áreas que necessitam recuperação, a exemplo de terrenos erodidos, considerando-se também os fatores relativos a oportunidade de desapropriação e facilidade de aquisição.


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Projeto que Estimula a LEITURA e a ESCRITA é um Sucesso



Saber LER e ESCREVER é um passo muito importante no processo de aprendizagem. Sem essas duas palavrinhas mágicas, a busca por um futuro brilhante se torna muito difícil, pois estes conceitos são essenciais tanto para a nossa e vida pessoal quanto para a nossa carreira profissional. Diante das dificuldades encontradas irei mostrar nesta postagem uma iniciativa bem interessante realizada em uma escola da rede pública, situada no município de Aratuba - CE, que visa melhorar a educação dos alunos com um projeto de leitura e escrita. 



Leiam...



Estimular o hábito de ler e escrever nos envolvidos na comunidade escolar parece um desafio difícil de ser vencido, mas está dando certo na Escola Francisco José de Freitas do município de Aratuba - CE por meio do projeto “Sessão de contos pais e filhos”. O projeto foi implantado na escola no ano de 2013 pela professora e também bibliotecária Ireuda Chaves de Assis com a colaboração da gestão escolar.


Visando atender aos alunos com dificuldades em leitura e escrita, somar conhecimentos aos que já sabem, e obter a participação dos pais na educação dos filhos a prof. Irelda decidiu começar este projeto com os alunos do fundamental I e II. A ação consiste em distribuir entre as turmas sacolinhas (uma sacola por turma) contendo um livro e um caderno, onde durante a semana a prof. Irelda visita cada sala e realiza um sorteio entre os alunos, o aluno que for sorteado ganha o direito de levar a sacolinha para casa. Em casa o aluno deverá ler a história junto com seus pais e logo após escrevê-la no caderno da forma que entender; depois a sacolinha deverá ser devolvida para a professora que irá realizar outro sorteio com um novo livro e assim a sucessivamente.

Sacola utilizada  no projeto de Leitura e Escrita  (Foto: Sabrina Freitas)





A professora conta que no inicio, durante uma reunião de pais ela explicou como iria funcionar o projeto e perguntou se os pais aprovavam e se realmente queriam que as sacolinhas fossem levadas até eles; a reação foi que apenas cinco pais se interessaram; logo após ela ressaltou para a importância de ter o apoio dos pais presentes na educação dos filhos e que o incentivo era muito importante para a aprendizagem dos mesmos. Durante uma segunda reunião de pais ela falou que “choveu de pais apoiando esta iniciativa”, “Fiquei muito emocionada não chorei na hora por que me segurei meu Deus o quanto valeu a pena” conta Irelda. A ideia foi muito bem recebida tanto pelos pais como pelos alunos, “durante o sorteio das sacolinhas nas salas os alunos dizem tia chama eu, chama eu”... comenta Irelda, muito feliz pelo seu trabalho.

Professora Irelda junto com a aluna Vitoria (Foto: Sabrina Freitas)


O projeto começou em 2013 e vêm sendo realizado até os dias atuais, esta ação é uma ótima iniciativa, pois incentiva o aluno a ler e a escrever, incentiva os pais a lerem junto com os filhos e torna a biblioteca um espaço vivo na escola, pois antes percebia que a biblioteca era um espaço morto e a partir da aplicação deste projeto a biblioteca começou a ganhar vida.

Alunos na biblioteca da escola (Foto: Sabrina Freitas)


“Hoje aluno aprendeu a ler a escrever, e nós estamos nesta luta buscando um futuro melhor na educação dos nossos alunos”, diz Irelda. 



Fonte:
Entrevista realizada no dia 29 de abril de 2014 às 10 horas, com a professora Ireuda Chaves de Assis na Escola Rural de Barreiros município de Aratuba - CE.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Resenha do Documentário "PRO DIA NASCER FELIZ"



Atualmente a educação é considerada um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. Em relação ao Brasil muito ainda precisa ser feito para que a educação possa contribuir favoravelmente para o desenvolvimento deste país. Neste post vocês poderão conferir uma resenha de um documentário muito interessante chamado: “Pro dia nascer feliz” que aborda a educação brasileira em um ângulo pouco visto, dentro da sala de aula, abordando os dramas dos jovens e professores de diferentes regiões do Brasil. A precariedade das instalações, preconceito, violência e o abandono são temas presentes no documentário.



O filme "Pro Dia Nascer Feliz", dirigido por João Jardim realizado entre abril de 2004 e outubro de 2005, aborda as desigualdades na educação brasileira, passando por distintas facetas, desde a escola publica à particular, aos pobres e ricos, realçando as diferenças também presentes entre periferia e centro, como do Sertão Nordestino até as elites paulistas e cariocas. Apresenta através dos relatos de professores e alunos as dificuldades encontradas por ambos, e o retrato social da escola, que acaba traduzindo o perfil comportamental e a postura adquirida. 

É totalmente perceptível as diferenças existentes entre escola pública e privada. Os professores de escolas públicas são sujeitos a educar em condições precárias desde falta de água, de segurança, transporte, falta de verbas, até casos de violência. Já os professores de escolas particulares desfrutam de um alto salário e um ambiente agradável e prazeroso. A falta da participação familiar e o desinteresse dos alunos também é constante, eles usam o ambiente escolar como lugar para seus interesses, tais como: namoricos, conhecer novas pessoas, marginalização, passando maior parte do tempo fora da sala de aula, o que é claramente prejudicial ao seu desenvolvimento. 

João Jardim demonstra em seu documentário a realidade que todos negam ver. Enquanto o Brasil não adotar políticas públicas educacionais e não criar um vínculo entre a aptidão do professor, o comprometimento do governo e a responsabilidade dos pais, não poderá se pensar em ensino de qualidade. É preciso que ocorra uma verdadeira revolução na educação, desde a base até o ultimo patamar; melhorar a educação exigirá trabalho, participação e muito investimento. Sabemos que as mudanças não acontecem em um piscar de olhos, mas é preciso ter um bom começo para que possamos ver resultados satisfatórios, o que está sendo muito difícil de enxergar. E apesar de inúmeros problemas, existem pessoas que acreditam e lutam por um futuro melhor. Conforme as últimas imagens do filme ficam com as crianças a nossa espera em dias melhores.



Referências:
You Tube disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aHLCX8SYaeM (Acesso em 28 de abril de 2014)

Disponível em:  http://pepquesb.blogspot.com.br/2013/05/resumo-documentario-pro-dia-nascer-feliz.html (Acesso em: 28 de abril de 2014)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Conflitos na Escola: Mediação uma Forma de Resolvê-los



Na postagem anterior, vocês puderam ver alguns pontos necessários para a inserção da paz dentro das escolas. Neste post irei mostrar uma reportagem do programa “Fantástico”, que destaca uma escola pública com um histórico repleto de casos de violência; onde através de uma “revolução do bem” com formação de mediadores dentro da escola esta realidade foi transformada. Assistam!



Lamentavelmente a escola, em especial a pública, “tem sido protagonista de vários episódios que têm preocupado a sociedade, principalmente as pessoas que nela convivem diariamente”. Nesse sentido se torna necessário a escola discutir os problemas que envolvem as práticas de violência, na perspectiva de desenvolver ações educativas capazes de promover a superação desses conflitos, a partir da redução deles, como foi o caso deste vídeo onde a escola protagonista procura e encontra uma forma de resolver os problemas, fazendo com que o ambiente escolar se transforme.


Referências:
You Tube, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KwOec19EEps (Acesso em 23 de abril de 2014).