quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Superando obstáculos


Nesta postagem vocês irão ver uma história muito interessante de uma mulher surda que superou os obstáculos e desenvolveu um talento incrível para a música.

Para quem pensa que os surdos são incapazes de aprender a tocar um instrumento e questionam como eles podem perceber os sons, já que não escutam, a musicista Sarita Araújo Pereira, 46 anos, deficiente auditiva deste os 8 meses, explica: "Os surdos são sensíveis à música, não só por meio da utilização de seus resíduos auditivos, mas também por sentirem as vibrações sonoras por todo o seu corpo, chegando mais facilmente ao som, através das vibrações do chão, das paredes e dos próprios instrumentos musicais. Muitas vezes sinto música no peitoral e nos pés. É maravilhoso!" Sarita acumula títulos e diplomas, sendo dona de um currículo invejável. Ela nasceu em Quirinópolis, interior de Goiás, teve toxoplasmose e perdeu parte da audição. Aos oito anos, inspirada pela personagem Isaura, da telenovela "A Escrava Isaura", de Gilberto Braga, entrou para o curso de piano no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, em Uberlândia (MG), onde desenvolveu seu talento musical.


Hoje, Sarita é pós-graduada em música pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), formada em Libras no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais de Uberlândia (Cemepe), fala espanhol fluente e iniciou e coordena o "Projeto: O surdo para Educação Musical", na área de teclado no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, desde 2001. O grupo lançou em 2010 o 1º DVD da Banda Ab'Surdos, da qual faz parte como coordenadora desde 2004. Vale lembrar que a Banda Ab'Surdos venceu o 1º lugar no Prêmio Sentidos 2007, na categoria Talentos Especiais: Artes. A aluna Daniela Prometi Ribeiro recebeu o prêmio em nome da banda.

A surdez não impede ninguém de sonhar e “realizar”... um passo importante é querer, ter vontade de conquistar seus objetivos e correr atrás do que deseja.


Um comentário:

  1. É vendo esses exemplos que sentimos que as nossas dificuldades diárias são irrelevantes. Exemplo de vida.

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